Barriga, culote, cintura e seios são os locais do corpo mais escolhidos para que elas possam ficar como um ‘violão’. Entretanto, o estilo ‘magro’ de ser tem se tornado muito mais do que um simples desejo: virou obsessão! Para estar magra, sem barriga, cada vez mais jovens as mulheres tomam a decisão de passar por uma mesa cirúrgica. É o modelo de beleza imposto pelos meios de comunicação hoje em dia.
Até mesmo a tão famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, também da Itália, parece ser totalmente fora dos padrões de beleza estabelecidos em pleno século 21.
A sociedade aceita (e não contesta) o conceito de que ser magra é ser mais bonita, feliz: basta olhar para a TV e analisar as ‘musas’ que estão em alta. Quem não quer ser como a supermodelo, top internacional, Gisele Bündchen?
Não existe, no mundo, uma mulher que esteja completamente satisfeita com o seu corpo. Até mesmo quem já passou por diversas cirurgias, certamente, ainda achará algum defeito a ser corrigido ou uns quilos a mais a perder.
O que as pessoas têm (e devem) colocar na cabeça é que o culto ao corpo perfeito, à magreza, não deve ser colocado como uma meta a ser cumprida rigidamente.
Deixar de comer, provocar vômitos, ingerir remédios para emagrecer ou malhar compulsivamente podem fazer mal à saúde. Neste caso, o que deveria ser apenas um cuidado com o corpo, pode vir a se tornar doença. Quantas modelos já morreram por não se alimentarem devido à anorexia? Os números têm assustado e nunca o assunto foi tão comentado. A tendência é aumentar.
Está certo, e comprovado, que cuidados com o corpo devem ser tomados. Exercícios físicos, sem excesso, fazem bem tanto ao corpo quanto à mente. A mesa cirúrgica, por exemplo, não deve ser um local comum de se deitar. Há outras formas de estar bem consigo: basta não se deixar manipular pelos corpos ‘esculturais’ e perfeitos que aparecem na mídia e que, na maioria das vezes, não estão tão presentes na vida real. Ou são corrigidos pelo famoso Photoshop...
Sobre o artigo
Escrevi este artigo em 2007, quando foi publicado no jornal Notisul, mas ainda cabe nos nossos dias...
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