quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Honestidade: falar é fácil! E praticar?

Recentemente, minha irmã perdeu a carteira com documentos e R$ 150,00 em dinheiro. Ela estava em Laguna, praia do sul de Santa Catarina, bem pertinho de Tubarão. Procurou por todos os lugares, mas tinha a certeza de que havia perdido no prédio da nossa tia. Alguns cartazes foram colocados no local para que, se alguém encontrasse, pudesse devolver no apartamento. De qualquer forma, fez boletim de ocorrência, para que não houvesse problemas futuros. Até aí, tudo bem. Mas, esta semana, ela recebeu a notícia de que alguém havia encontrado (realmente foi perdida no prédio). Entretanto, havia apenas os documentos. Dinheiro? Nada...



Aí, pergunto-me: até que ponto somos honestos? Não quero generalizar, mas há muitas pessoas que deixam a honestidade de lado a partir do momento em que há dinheiro na jogada. Acordos, acertos, sociedades muitas vezes são desmanchados devido às brigas por dinheiro. Pela desonestidade de um dos lados... Uns querem sempre passar a perna nos outros. Amizades, às vezes de anos e anos, desmoronam por causa de grana. Famílias entram em atrito... Casamentos terminam.
 Poucas, raríssimas mesmo, são as histórias de pessoas que, ao encontrarem carteiras ou pastas com dinheiro, devolvem ao dono sem mexer em um centavo sequer. Estas viram notícias, geralmente. Outras pessoas dizem ser honestas, mas ficam apenas no blábláblá... Afinal, quando aparece uma bolsa recheada com dinheiro, caída na frente, esta mesma pessoa é capaz de ficar quietinha e não devolver.


O que me deixa indignada é que, muitas vezes, quem perdeu a carteira/bolsa/pasta trabalhou bastante para ter aquele dinheiro. Já basta a insegurança que a gente tem ao sair nas ruas, podendo ser assaltada por bandidos... Infelizmente, vivemos em um mundo em que não podemos confiar em quase ninguém... Falar: "eu sou honesto" é fácil... Praticar a honestidade, aí são "outros quinhentos"...

Um comentário:

  1. O problema, Tati, é que o mundo está do avesso, e ninguém está observando a gravidade disso...
    Que bom que sua irmã achou pelo menos os documentos, né?
    É tão chato tirar tudo novamente...
    bjos.

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