Estou em um lugar que não consigo descrever e eis que um homem, vestido como médico, me chama e diz: "Seu bebê é um alienígena e você não poderá tê-lo". Ele, inclusive, me examina em uma maca para confirmar o diagnóstico. "Realmente, você não poderá ter este bebê alienígena".
Foi aí que acordei. Estava com horário marcado para ir ao ginecologista obstetra. Levantei, tomei banho, me arrumei. Chamei o marido, para que ele se arrumasse também. Estava empolgada para a segunda consulta. Então, quando estávamos quase saindo de casa, falei pra ele: "Sonhei que nosso bebê era um extraterrestre e que não poderia tê-lo". Max riu e fez uma brincadeirinha.
Naquele mesmo dia, em 5 de janeiro de 2017, na consulta, tive a notícia de que o embrião não havia se desenvolvido e que precisaria fazer a curetagem devido ao aborto retido.No caso, se não tivesse contado para Max antes de ir ao médico (e falado somente depois), talvez ele não acreditaria no meu sonho. Mas contei antes de ter a notícia, o que me fez pensar a noite inteira - e também chorar - naquele dia. Depois de receber a notícia, já contei aqui o que passei. Alguns podem não acreditar. No entanto, sei que a história é verdadeira e meu marido também.
Até hoje me arrepio só de lembrar do que sonhei naquela noite. Era somente um sonho? Era um pesadelo? Ou realmente era um aviso?
PS: Desde que fiz o procedimento, semana passada, tenho tido pesadelos todas as noites. E são variados, como o fato de ter perdido o bebê; ganhar e não querer ver e abandonar; com meus filhos gêmeos machucados ou perdidos; enfim. Muito ruins. Li que pesadelos podem ser comuns após um aborto, mas sei lá.
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